Em 50/50, Joseph Gordon-Levitt (500
dias com ela) surpreende mais uma vez em um filme simples e muito agradável
dirigido por Jonathan Levine.
O título do filme faz referência à
possibilidade de cura do câncer maligno que o personagem principal descobre
ter, que é de 50% (ou, como se diz em Inglês, 50/50). Joseph interpreta o jovem
Adam Lerner que aos 27 anos descobre ter um tipo raro de câncer. Com isso sua
vida muda totalmente, seu relacionamento com a artista Rachel (Bryce Dallas
Howard), que já não ia bem, não sobrevive à pressão que uma doença como essa
causa e a rotina do jovem rapaz tem que ser alterada por causa das seções de
quimioterapia. Porém, o câncer, por mais catastrófico que possa ser na vida de
qualquer pessoa, trouxe coisas boas para a vida de Adam, revelou o que
realmente importa: o amor da família, dos amigos e a companhia de quem
realmente se importa com ele.


50/50 é um filme que nos faz
rever nossas prioridades e dar mais valor ao tempo que temos, além de mostrar
que sempre há esperança e que finais felizes são possíveis. Muitas vezes nos privamos de coisas pensando que assism estaremos protegidos (como Adam, que nunca dirigiu, nem fumou, pois acreditava que isso poderia o levar a morte e, por ironia do destino, descobre ter câncer), mas a verdade é que não temos o controle sobre o que vai acontecer conosco. Só não consigo
entender como um ator como esse não foi indicado ao Oscar. O filme teve duas
indicações ao Globo de Ouro 2012: Melhor filme (Comédia ou Musical) e Melhor
ator (Comédia ou Musical).