sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mais Vampiros


De férias e, como sempre, resolvi baixar algumas séries para assistir. Uma de minhas escolhas foi The Vampire Diaries. Antes eu me negava a assistir essa série, achava que não poderia ser boa, mas (seguindo o conselho de um amigo) resolvi tentar e gostei!

A série é baseado nos livros de mesmo nome escritos por L. J. Smith e trata de dois irmãos (Damon e Stefan) que são vampiros que no passado foram apaixonados pela mesma pessoa (Katherine), algo que causou uma certa  rivalidade entre os dois. Muitos anos depois e de volta a sua cidade natal (Mystic Fall) Stefan (Paul Wesley) encontra Elena Gilbert (Nina Dobrev), que fisicamente é igual a Katherine. Porém, seu irmão problemático, Damon (Ian Somerhalder), também decide retornar à cidade e com eles várias mortes e mistérios acontecem. Lembra um pouco Crepúsculo e True Blood (tirando a história do vampiro que brilha e toda a nudez), sendo mais fiel à tradicional história dos vampiros que não podem sair durante o dia (pelo menos aqueles que não possem um certo anél) e que podem morrer se receberem uma estaca no coração. Mais algumas informações extras são oferecidas, como a verbena, uma planta que deixa os vampiros fracos, e outros artefatos que são revelados no decorrer da série. Além de bruxas, que aqui também estão presentes e têm um certo poder sobre os vampiros.

O ponto alto da série é o triângulo amoroso que se estabelece entre Stefan, Elena e Damon. Stefan nos atrai por ser o vampiro bondoso que sempre quer proteger sua amada, chegando a ter um amor altruísta, mas que tem como ponto fraco o sangue humano, que o deixa fora de controle. Já Damon é o vampiro "malvado", sedutor, mas que no fundo esconde uma paixão e por isso age como alguém que não tem escrúpulos. Porém, devo admitir que estou na torcida por Damon. E Elena é a sortuda (ou não)  que está no meio disso tudo... 
Assisti e gostei da primeira temporada e agora espero gostar das seguintes. Cada episódio termina deixando um gosto de quero mais e a ansiedade para desvendar mais algum mistério ou apenas rever esses irmãos vampiros. Mesmo sem perceber, parece que eu sou fã de histórias vampirescas...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A LISTA

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...


Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...


Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?


Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?


Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer?
Quntos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?


Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

domingo, 30 de outubro de 2011

Autodiálogo

    A pior parte é a ausência de alguém que parece que sempre esteve na sua vida. Mesmo nos momentos em que eu não estava com você, materializadamente falando, o meu espírito vivia em paz, porque você ainda estava comigo.
    Agora o que eu sinto se assemelha ao luto. É estranho como pode haver uma mudança tão repentina na relação humana. Antes nós tínhamos uma sintonia difícil de encontrar em outros casais, algo que fluía, uma comunicação entrelinhas inigualável. Agora parece que estamos distantes, que o muro de Berlim foi construído novamente, mas dessa vez entre nós, oriente e ocidente separados.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

 

I miss you everyday,
I miss the old you,
I miss the days of happiness...
And the days of love.

But time passed by
And took you.
That version of you
Will never come back!

domingo, 2 de outubro de 2011

Eu não consigo explicar o que eu sinto quando ouço essa música.

              Fix You 
                                                Coldplay
When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you've worth

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Tears stream down on your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down on your face
And I

Tears stream down on your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down on your face
And I

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you




quarta-feira, 27 de julho de 2011

A origem dos sentimentos

Um dia eu perguntei para minha mãe:
Mãe, de onde vêm os sentimentos?
Ela então respondeu:
Da barriga, eles surgem bem aqui, na nossa barriga, minha filha.
Sem entender eu disse:
Mas como isso é possível, mãe? Quer dizer que tudo que eu como vira sentimento? Vira amor, saudade, tristeza ou alegria? E como eu diferencio um do outro, se todos vêm do mesmo lugar?
Ela então continuou:
Você sente e quando isso acontecer você vai saber o que é, sem precisar de explicação alguma. O amor, por exemplo, quando você vivenciar pela primeira vez, você vai entender. É algo natural e incontrolável e o que nós podemos fazer é somente nos entregar.
Muito tempo depois, quando eu vi pela primeira vez aquela pessoa, quando nossos olhares se encontraram pela primeira vez eu finalmente entendi. Minha mãe estava certa. Eu senti o amor e ele era como borboletas no meu estômago, e o engraçado é que eu não havia comido nenhuma.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

E o vento levou... River Phoenix

Conta Comigo (1986)

River Phoenix (1970-1993) era um ator norte-americano que encerreou sua vida e carreira prematuramente (morreu aos 23 anos de overdose). Hoje em dia ele não é tão lembrado, mas, se nos esforçarmos um pouco, podemos lembrar dele em filmes como: Conta comigo (1986), Indiana Jones e a última cruzada (1989), Garotos de Programa (1991) e O Peso de um passado (1988). Uma curiosidade é que o ator Joaquim Phoenix ( de filmes como Gladiador, Sinaes e Johne e June) é seu irmão(e um ótimo ator, por sinal).

Sua beleza era algo indescritível e seu talento era inegável. O cantor Milton Nascimento se rendeu aos seus encantos e em 1992 escreveu uma música para River, o que acabou causando a vinda de River Phoenix ao Brasil com o objetivo de conhecer o cantor e compositor que fez uma música em sua homenagem:

Se um dia a gente se encontrar
e eu confessar
que vi um filme tantas vezes
para desvendar os olhos teus
E se a gente se falar
contar as coisas que viveu
o que esperamos do amanhã
será que pode acontecer?
Pois, paralelo ao personagem,
eu quis saber mesmo é de ti
Queria que fosses feliz
uma água calma a inundar
a sua margem de carinho
um peito aberto a quem chegar
Como o teu nome, diferente
Uma paisagem nos induz
Uma paisagem de inocência
Mas que se sabe e que conduz
Conduz agora este momento
O pensamento e os olhos meus
brilhando de emoção e grato
alguém que só te conheceu
num filme que viu tantas vezes
Este poema aconteceu
(River Phoenix- Milton Nascimento)

Com o encontro os dois se tornaram amigos. Depois de sua morte, vários artistas dedicaram canções a River, a canção “Transcending” do álbum One Hot Minute da banda The Red Hot Chili Peppers é dedicada a ele, o álbum Monster de 1994 da banda REM é dedicado a River que era amigo do vocalista Michael Stipe. Natalie Merchant escreveu a canção, River, em sua memória. Além disso, sua canção, Carnaval, foi inspirada nele. Rufus Wainwright compôs a canção Matinee Idol para ele. Foi mencionado pelo cantor norueguês Monten Abel na canção River Phoenix. Em 2009, foi citado na música "River Phoenix", do artista inglês Trip. A letra da música faz referência direta à noite da sua morte.
Phoenix foi um ativista pelo direito dos animais, ambientalista e político. Além disso, Phoenix foi cantor, compositor e guitarrista e começou a tocar guitarra sozinho aos cinco anos de idade.
River morreu de uma overdose de speedball (um coquetel de heroína e cocaína), numa noite de Halloween, na calçada da Viper Room (boate de Johnny Depp), nos braços da namorada Samantha Mathis , enquanto seu irmão mais novo, Joaquin Phoenix, ligava para o 911. Johnny Depp fechou a boate todos os dias 31 de outubro enquanto foi dono, de 93 a 2004.
Algo se suma importância, e que marcou o ator, era o seu olhar, olhar esse que conquistou até Milton Nascimento, que era um misto de mistério, sedução e tristeza e que tinha um efeito muito grande sobre as pessoas.
 River foi um ator promissor que não teve tempo para  tornar-se tudo aquilo que poderia ser, pois o tempo é a morte de todas as coisas. Ele partiu da realidade para viver eternamente na nossa imaginação, como uma fênix que renasce das cinzas. 


Para terminar, deixo uma canção de um musical muito especial  (Spring Awakenig) que, para mim, parece falar diretamente para aqueles que deixam a vida muito cedo:


Left BehindSpring Awakening
MELCHIOR
You fold his handsand smooth his tie
You gently lift his chin 
Were you really so blindand unkind to him?

Can't help the itch to touchto kiss
To hold him once again
Now to close his eyesnever open them

ALL
A shadow passeda shadow passed
Yearningyearning for the fool it called a home

MELCHIOR
All things he never did are left behind
All the things his Mama wished he'd bear in mind
And all his Dad ever hoped he know

MELCHIOR
All the talks you never had
The Saturdays you never spent
All the grown-up places you never went

And all of the crying you wouldn't understand
You just let him cry  "Make a man out of him."

ALL
A shadow passeda shadow passed
Yearningyearning for the fool it called a home

MELCHIOR
All things he ever wished are left behind
All the things his Mama did to make him mind
And how his Dad had hoped he'd grow

All things he ever lived are left behind
All the fears that ever flickered through his mind
All the sadness he'd come to own

A shows passeda shadow passed
Yearningyearning for the fool it called a home

MELCHIOR
Andit whistles through the ghosts still left behind
It whistles through the ghosts still left behind
It whistles through the ghosts still left behind


quinta-feira, 14 de julho de 2011

CRÍTICA: Kick-ass e a reinvenção do super herói

Há alguns meses me perguntei qual seria o futuro dos super heróis e então assisti a um filme chamado Kick-Ass: quebrando tudo (e confesso que me tornei fã). O filme, a primeira vista, tem um nome meio estranho (traduzindo para o português literalmente como "chuta bunda") e nos dá a sensação de que pode não ser tão interessante assim. Porém, após assisti-lo a minha reação foi: Uau, esse filme até que é legal
A trama gira em torno de um adolescente chamado Dave Lizewski (vivido no filme por Aaron Johnson) que se pergunta como é possível que com todas essas histórias de super heróis tão inspiradoras ninguém tentou se tornar um super herói. . Então resolvi comprar os quadrinhos para ter uma visão aprofundada da história. Kick-ass é uma HQ produzida por Mark Millar e John Romita Jr. O diferencial dessa história é maneira como o “super herói” que nomeia a HQ é construído, ou seja, totalmente fora dos padrões dos super-heróis que conhecemos com poderes sobrenaturais.
 Na verdade, Dave é um adolescente mais do que normal, fã de HQs que se pergunta como com tantas histórias de super-heróis e tantos fãs espalhados pelo mundo ninguém nunca tentou ser um super-herói. Dave, então, decide experimentar, o que acaba não sendo uma experiência muito bem sucedida já que ele é esfaqueado e atropelado em sua iniciação.
 Porém, ser um super-herói acaba se tornando uma obsessão e um vício para esse garoto que não consegue mais achar um sentido para a sua vida tão monótona se não for como kick-ass. Essa obsessão por algo a mais, por fazer a vida valer a pena é o necessário para transformar um high school student em um super herói. Como kick ass, Dave vê o seu ego enaltecido, é uma nova personalidade que surge através da roupa de mergulho, é o seu alter ego. Após salvar um completo desconhecido de ser espancado por alguns homens, Kick-ass torna-se um herói viral, já que um vídeo de sua corajosa ação vai para no YouTube. O sucesso dessa segunda identidade é expresso quando ele se refere ao número de amigos que ele possui e o número que Kick-ass possui na página do MySpace, uma diferença realmente significativa já que sua vida social como Dave praticamente não existe.
Após alguns acontecimentos, Kick-ass descobre que não é o único herói que existe. Ele conhece Big-Daddy (vivido por Nicolas Cage) e Hit-Girl (vivida por Chloe Moretz), que levam a sério a “profissão”, além disso, posteriormente outro herói surge, Red Mist (que na verdade não é bem um herói...). Kick-ass então percebe que ser um super-herói traz mais responsabilidades do que ele pensava e como já disse o tio de Peter Parker: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.

A adaptação fílmica modifica algumas partes da HQ. Por exemplo, Katie Deauxma, a paixão de Dave, não tem uma relação além da amizade com o jovem herói (já que este finge ser gay para se aproximar da garota e a mentira não acaba muito bem), enquanto que no filme eventualmente eles começam o namoro. Outra diferença é a história de Big-Daddy, que na HQ não passa de um homem normal que quando adolescente era viciado em história em quadrinhos e que por isso criou para a sua filha (Mindy/Hit Girl) o mundo de aventuras que ele não pôde ter quando jovem. No filme, Big-Daddy realmente foi um policial que teve sua vida transformada em um inferno por um chefão do crime e desde que saiu da cadeia treina sua filha para que juntos possam se vingar. Outras modificações foram feitas, porém de menor relevância. Ah, vale a pena ressaltar que não falta sangue nos quadrinhos e que o filme me lembra um pouco o estilo Tarantino, tanto pelo soundtrack quanto por algumas cenas. E a cena de salvamento perto do final do filme é de arrepiar.
Kick-Ass é realmente uma boa fonte de diversão com personagens carismáticos (atenção especial para Hit-Girl, que se sobressai) e com uma história que pode ser até um pouco inspiradora para aqueles que se vêem em um mundo cheio de pessoas estáticas que não fazem nada para mudar a sua situação ou para ajudar ao próximo, nem das formas mais simples possíveis (claro que você não deve exagerar e se tornar um louco como o cara que tenta voar no começo da história e acaba bem mal). Mas o que eu gosto de levar de filmes ou de qualquer história que eu leio são as mensagens, por menores que sejam, e por um minuto eu gosto de pensar que aquilo pode ser realidade.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

V de V Blood

Estou assistindo True Blood  atualmente (terminei a primeira temporada) e não posso deixar de comentar o quão interessante essa série de tv é. O programa é exibido pela HBO e foi criado por Alan Ball, conhecido por ter escrito Beleza Americana e produzido a série de tv A sete palmos. True Blood é baseado na série de livros da escritora norte-americana Charlaine Harris. Mesmo tratando-se de uma história com vampiros (o que atualmente é mais do que comum após Crepúsculo) e outros seres, ela se sobressai, pois trata de assuntos da vida cotidiana, mesmo contendo personagens nada comuns.
 A questão política que envolve a luta pela igualdade entre humanos e vampiros me lebra a questão racial e muitas outras lutas que existiram. Hoje, por exemplo, presenciamos cada vez mais a luta dos homossexuais pela igualdade perante a sociedade e perante a lei  (se esse universo fosse real existiriam paradas do orgulho vampiresco). 
Outro ponto importante tratado pela série, que por sinal é muito dark, é o tráfico; nesse caso de V (sangue de vampiro). Tal empreendimento é proibido por lei, mas a prática é comum. O V blood é uma espécie de droga que faz com que seus usuários adquiram características bem peculiares: aumento da libido, dos sentidos, da força, dentre outros atributos.
Não posso deixar de falar também da força das personagens femininas na série. Sookie Stackhouse (Anna Paquin) é uma telepata que simplismente domina a maioria das figuras masculinas mais importantes da série, apesar de Anna apresentar algumas vezes uma atuação meio artificial, o que não prejudica a força da personagem. Claro que ela não é a única personagem feminina importante da série. Tara Thornton (Rutina Wesley), no começo da série, enfrenta sérios problemas com a mãe alcoólatra e, posteriormente, consigo mesma.
Diversos tabus estão presentes na série. O lugar poderia ser descrito como uma Sodoma ou Gomorra da comtemporaneidade, onde o "pecado" está presente na vida coditidiana de seus habitantes. O sexo é uma das bases da série e acontece em praticamente todos os episódios, além da homossexualidade, da influência da religião, do preconceito e da hipocrisia, características presentes em qualquer sociedade.
E para encerrar, algo que não poderia faltar nessa história: o amor. Nesse caso compartilhado por um vampiro (Bill) e uma humana (Sookie). Bill (Stephen Moyer), que aparentemente poderia representar um perigo, é na verdade o que mais traz paz para Sookie, já que ela não consegue ouvir os seus pensamentos (isso me lembra outra história...). Porém, o mundo dos vampiros também possui suas próprias regras e é claro que essa relação não poderia ser tão fácil assim. E para complicar ainda mais, outro vampiro (Eric) entra na competição por Sookie.
Portanto, True Blood é um drama cheio de violência, sexualidade (que combinam perfeitamente com histórias vampirescas), romance, mistério e morte, que lhe prende do começo ao fim e vale a pena ser conferido.